São lamentações anteriores de quem pensa viver o que já foi vivido, numa rua típica que em instantes se encheu de amor. Pensa-se que nada valeu a pena, e no final da conta do tempo outrora perdido, chora-se... Porque tudo valeu a pena. Não se valorizou, estigou-se, não se sorriu, chorou-se, não se viveu o suficiente para dizer na altura que tudo valeu a pena.
No fim ficam memórias de uma vida inteira, que foi só semi-vivida, e uma vontade de voltar às ruas pelos caminhos mais enredadores que a cidade tem e dar um abraço à esquina que testemunhou o recomeço de uma história... Talvez de uma história de amor.
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