A minha reacção quando de repente começamos a levar com uma água com um cheiro ligeiramente insuportável, umas gramas de farinha e um ovo nada podre em cima dos nossos cabelos secos, oleosos, lisos, encaracolados, ondulados e afins, foi dizer -
É uma máscara capilar! Que haveria eu de fazer se não rir da situação? Foi isso que fiz desde o primeiro dia de praxe (6 de Outubro de 2010) até à passada quinta-feira (14 de Abril de 2011). Não posso dizer que não foi dificil, porque foi. A pressão que nos foi posta em cima, de certa forma afectou-nos. Houve lágrimas, houve gritos silenciosos, houve pedidos de ajuda e desabafos sem fim. Mas tenho que referir que tivemos provavelmente dos melhores veteranos que alguma vez alguém teve, isto porque, ao contrário do que muita gente por aí resmunga, eles preocupavam-se connosco. Falando em resmungar, cá para mim deve haver uma menininha ou outra, ou se calhar até ainda outra que vão a Tribunal de Praxes no próximo ano. Ninguém me obrigou a participar nas praxes, eu poderia perfeitamente ter-me declarado anti-praxe, mas não o fiz por um simples motivo, eu gostei das praxes e achei as actividades que fizemos giríssimas (
bowling humano é perigoso?! WTF? Morri e nem dei por isso). Estive lá sempre, todos os dias de praxe eu estive lá, tudo o que pediam para fazer eu fazia sem nunca resmungar com elas, podia pensar para mim "Epa que chatice!" mas nunca lhes faltei ao respeito. E como eu muita gente das minhas queridas colegas que suaram naquela relva muitas vezes molhada até que a voz não mais saísse para cantar "Eu sou TF e vou ser toda a vida, AI! Eu como Fisios ao pequeno-almoço e dos TO não sobra o caroço!".
No entanto, houve gente que não soube respeitar a hierarquia que há dentro daquele seio académico, mas pior do que isso, faltaram ao respeito como pessoas. Essas mesmas pessoas, devem ter estado umas 2 vezes nas praxes. Sou sincera, já que trajaram (para mim não são dignas de honrar o traje académico) então pelo menos que vão a Tribunal de Praxes no próximo ano.
A TRAÇADA DAS TERAPEUTAS DA FALA
Leindo! A minha madrinha a traçar-me a capa e eu toda irrequieta a tentr coçar as pernas. Porquê? Porque tinha formingas a subirem-me o pernial.
Foi um dia de grandes emoções. De certo modo, senti que faltava ali metade de mim, senti-me sozinha como acontece tantas outras vezes. Em qualquer das ocasiões não tive vontade de chorar, não sei se estou a perder essa capacidade de deitar água pelos olhos ou o que é. Arrepiei-me quando olhei à minha volta e vi toda a gente vestida de igual, toda a gente de capa traçada, com a música da Tuna a espalhar a melodia pelo jardim. Fotografias aqui, Parabéns ali, Sorrisos acolá. Até que... O sistema de rega se ligou e a malta teve de bazar.
Gostava de pôr aqui fotografias mas o Blog, que é um fofo, não deixa. Có.
Que venha mais festa, que é isso que as Senhoras Terapeutas querem!
P.S. - Sapatinhos lindos e amorosos, só é pena apertarem o meu dedinho pequenino, porque tirando isso... Uff, que alívio!