Vida...

F*deste-me à grande.
E agora faço o quê, se faço mais falta aqui, do que lá?

Inspira, expira, inspira, expira, inspira, expira...

Afinal não sou a super mulher.

Temos pena, até é bom que não seja, era um peso muito grande. Assim vou só sendo a Liliana =)

Avós vs. Dubstep

Vi um vídeo naquele programa do Gosto Disto na SIC, de uma avózinha a "dançar" uma música de dubstep, e isso suscitou-me curiosidade para ver mais uns vídeozinhos no youtube... E... Eis que encontro este, que é exatamente o que os meus avós pensam.

Pânico nº 334

É que só falta a porcaria do exercício de Técnica Vocal e eu estou uma pilha de nervos, sobretudo porque estou a ficar rouca de tanto treinar. Vou manter o bico calado até amanhã às 14:30h! De facto, eu meto-me em cada uma pior do que a outra. Para o exercício prático de Motricidade Orofacial, escolho um método que a professora nem explicou, e bora lá aplicá-lo num paciente com Disartria Flácida. Não correu mal de todo, e a professora deu-me os "Parabéns pelo risco" e sorriu. Para voz, a minha pessoa foi enterrar a cabecita na areia, ou devo dizer, as pregas vocais na areia? Toda a gente escolheu exercícios de relaxamento, massagens, coisas assim mais simples, que se tornam complicadas com os nervos, mas eu, estúpida, "ah, então se é técnica vocal é p'ra ter voz" e siga com exercícios de desaquecimento vocal, que mais me parecem para aquecer e não para desaquecer, que com os nervos vão dar em pessoal a sair da sala e vidros a estalar. Staccatos e Legatos em vocalises. Puro chinês. Ando a arriscar muito, tenho-me safado até hoje, mas sinto que amanhã vai ser o descalabro total. A porra, é que vale 100% da nota. E eu que gostava tanto de Técnica Vocal, agora só me apetece fugir.

Pânico I, II e III

Pânico I:
Otorrinolaringologia. A professora assusta-me. Não devo passar, e já estou a imaginar a voz dela a entranhar-se-me pela cóclea - "Que vergonha! Isto é uma vergonha! Isto é um atentado à minha inteligência." Não é professora, a sério. É um atentado à minha, porque a frequência era fácil. Resumindo, se passar, começo a acreditar que Deus realmente existe.

Pânico II:
Técnica Vocal. O trabalho está feito e enviado à Sôtora. Sei que me vão subir os nervos no momento da apresentação, e os meus staccatos vão todos sair statortos, porque a voz vai tremer, e vou desafinar e vou entrar em pânico. E a Sôtora lixa-me.

Pânico III:
Horário do 2ºSemestre. Imaginem uma mulher em pânico? Agora imaginem quase 40, pelo mesmo mal. F*deu gerau. Segunda das 14h às 21h, terça das 14h às 20.30h, quarta das 14:30h às 21h, quinta das 10h às 18:30h e sexta das 10h às 18.30h. Só digo uma coisinha, ainda bem que vim viver para mais perto da faculdade, se não passaria a chegar a casa por volta da meia-noite. Vou passar a ir para o Alentejo só aos sábados de manhã e a voltar segunda. E estudar... É levantar o rabo da cama de manhã e marrar. A minha sorte é acordar relativamente bem disposta e cheia de energia, praticamente todos os dias.

Enfim... Vou ver umas massagens para aumentar o tónus da senhora Daniela =)

Oh fuck...

...que saudades da minha mãe
...que saudades do meu pai
...que saudades da minha avó
...que saudades do meu avô
...que saudades da minha bisavó
...que saudades da minha cama
...que saudades da MEO na sala
...que saudades dos petiscos do meu pai
...que saudades de não fazer nada em casa
...que saudades da Linda
...que saudades do Saltarico
...que saudades de casa.

Um mês é duro. Muito duro.

Vida de estudante...

...é dura (não queria dizer fodida).
Se o meu corpinho aguentar esta semana a dormir pouco, mesmo pouco, e conseguir estar um dia inteiro com o cu alapado numa cadeira, que valham-me todos os santos, pelo menos é confortável, estou safa. Com 3 apresentações, entrega de trabalhos dessas 3 e ainda de outro e com 3 frequências, não é fácil. E só não é fácil por um motivo: porque os dias deviam ter 48h e não têm. Eu bem que estico, o meu hoje começou com o computador ao colo às 8:30h, de auscultadores nos ouvidos, papel e caneta, para transcrever discursos.
É assim meus amigos. Prefiro isto do que passar os tais 48h enfiada no facebook a bisbilhotar a vida nos outros, e a contar a vida insignificante que teria se não fizesse mais nada. É. Prefiro ter trabalho do que andar a lamentar-me que não estudo nem arranjo emprego, e prego-me ao sofá de manhã à noite.
O que sabe bem é isto: é estar prestes a estourar com a pressão toda que temos, é não ir a casa um mês seguido, mas depois é ir para o meu lar duas semanas e tal (espero eu) e passar o dia inteiro pregada ao sofá a ver o FoodNetwork e a beber capuccinos. Mas com a certeza que semanas como estas, muitas mais, ainda virão porque há objetivos onde o facebook não está incluido.
É a trabalhar no facebook que a vidinha anda para a frente, e já agora a fumar umas brocas também.

Sou feliz a 1000 km/h.